
Passarinho ou Cotovia?
Era uma vez um João,
Driblado por olhos tortos.
Não era mais dono de si,
Uma rasteira no ar, do olhar
De duas flechas certeiras
De um par de luvas de box explodindo no meio das retinas.
Nos olhos dela qualquer João perde o chão
Balança o coração
e o Juízo bagunça.
Uma mirada curta e fulminante
como um drible seco,
E ficou João, lá…perdidão
Na sede física da vontade
Abaixo das sobrancelhas,
Anjo de olhos tortos.
O chão virou nuvem.
Caiu...
É gol.
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