segunda-feira, 13 de julho de 2009
Frase para a semana inteira
A ARTE NÃO É SÓ TALENTO, MAS SOBRETUDO CORAGEM.
Glalber(Gabiru)Rocha
E vai indo que hoje eu não vou...
Emilio (parodiando José Simão)
sábado, 11 de julho de 2009
FRASES DE FIM DE SEMANA
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Je Vous Salue, Godard
A Nouvelle Vague, movimento cinematográfico francês, está fazendo 50 anos.
Ao lado do neo-realismo italiano e do cinema novo no Brasil, a Nouvelle talvez tenha sido o último sopro de cinema independente, cinema de verdade, realidade.
Assim como Glauber no Brasil e Fellinni na Itália, Jean-Luc Godard é a face mais contundente e provocadora deste ciclo na França.
Neste momento em que o cinema autoral está em xeque-mate (esse foi o debate preferido dos cineastas no último Festival de Cannes), vale lembrar que Godard nunca deu água com açúcar para o público.
Com mais de 100 filmes na bagagem, e com quase 80 anos, ele continua em atividade, e apontando sua metralhadora de 24 quadros por segundo para hipocrisias e certezas.
Basta lembrar de seu filme mais polêmico, Je Vous Salue, Marie, em que ele mostra a Virgem Maria na cama com um homem comum.
Jean-Luc foi excomungado publicamente pelo Papa, teve seu filme censurado e retratos queimados em diversos países, aqui no Brasil, lembro que o então Arcebispo Dom Eugênio Salles (que adora vinho francês e aprecia os bons habaneros de Fidel) disse que a obra era coisa do demônio, e fez o bigodudo do Sarney (que adora beber do poder e transformar em fumaça os cofres da nação), na época presidente da república, proibir a obra.
Sacanear o povo podia, sacanear a igreja, não.
Nossa sorte é que o filme será eterno, e não será pedir muito que o capeta guarde dois lugarezinhos para ambos nas profundas dos infernos, porque para a História, não tenham dúvidas, Godard é quem ficará.
Graças a Deus.
FRASE DE HOJE
quinta-feira, 9 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Frases de Fim de Semana
"Tive cinco casamentos e cinco separações, e não tenho nada a dizer sobre o assunto.
Há algumas coisas que quanto mais se vive, mais se conhece, mais se pensa, mais obscuras ficam"
"Minha primeira separação foi muito sofrida. Foi nessa época que conheci a psicanálise, e logo depois o álcool"
"A verdadeira arte de viver talvez seja tentar ser o que você é,
o que naturalmente é muito difícil"
Domingos de Oliveira
Cineasta e Artísta completo
SÁBADOS E DOMINGOS
Poucos homens amam tanto as mulheres, e conhecem sua alma tão bem como
Domingos de Oliveira.
Cineasta, escritor, ator, encenador, poeta, músico, cantor, enfim... um "one man show" completo.
Artista e pensador único, genial, atormentado, simples e direto, um dos poucos que nos coloca
frente a frente com as ironias, sofrimentos, ridículos, angustias e alegrias da vida, das paixões e do amor.
Tudo em sua obra cinematográfica ou teatral é dedicada a elas.
Muitos insistem em o comparar a Woddy Allen, ele não gosta, e particularmente penso que ele é até muito mais (com todo respeito a mister Allen).
Domingos é um dos poucos que tem coragem de "meter o pau" (sem trocadilhos, por favor) no sexo oposto apenas para afirmar sua paixão, submissão, e sabedoria de que o equilíbrio reside nelas.
Com humor ele as constroi e desconstroi, como se fosse um Dr. Freud chapado de ácido.
Certa vez estive com Priscila Rosembaum, sua musa eterna, no Festival de Sergipe e pude perceber que, apesar de ele afirmar que ambos sempre pensam em se separar, o que rola entre eles é amor puríssimo, ele liga toda hora, e se passa da hora, liga ela. Alí a parada é sólida como rocha.
Grande Domingos!
Domingos de Oliveira.
Cineasta, escritor, ator, encenador, poeta, músico, cantor, enfim... um "one man show" completo.
Artista e pensador único, genial, atormentado, simples e direto, um dos poucos que nos coloca
frente a frente com as ironias, sofrimentos, ridículos, angustias e alegrias da vida, das paixões e do amor.
Tudo em sua obra cinematográfica ou teatral é dedicada a elas.
Muitos insistem em o comparar a Woddy Allen, ele não gosta, e particularmente penso que ele é até muito mais (com todo respeito a mister Allen).
Domingos é um dos poucos que tem coragem de "meter o pau" (sem trocadilhos, por favor) no sexo oposto apenas para afirmar sua paixão, submissão, e sabedoria de que o equilíbrio reside nelas.
Com humor ele as constroi e desconstroi, como se fosse um Dr. Freud chapado de ácido.
Certa vez estive com Priscila Rosembaum, sua musa eterna, no Festival de Sergipe e pude perceber que, apesar de ele afirmar que ambos sempre pensam em se separar, o que rola entre eles é amor puríssimo, ele liga toda hora, e se passa da hora, liga ela. Alí a parada é sólida como rocha.
Grande Domingos!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
O Homem Invisível
Selton Mello é "o cara", vale hoje qualquer ingresso, em qualquer mídia.
Diretor e ator, sempre de grandes trabalhos, está, somente nesse momento, em 3 produções no cinema mais próximo de vc...
"Feliz Natal", como diretor, "Jean Charles", como ator, e ainda "Mulher Invisível", como protagonista total.
Fui ver este último, mas não ia sequer comentar, vale o ingresso, as piadas e as risadas, mas Selton é o grande barato do filme.
Na maioria das vezes ele tem o auxilio luxuoso de Luana Piovanni, que mostra bons progressos, mas é quando está sozinho, contracenando com o imaginário, é que ele se revela em toda sua maluquice de ator, ou alguém ainda tem dúvidas que de atores e loucos todos nós temos um pouco?
Enfim, como disse, ia ficar por isso, não fosse ter saído do cinema e ouvir na rádio CBN um trecho do programa do psicanalista Flávio Gikovate, chamado "No Divã do Gikovate", naquele exato instante ele analisava a dúvida e o pedido de socorro de mãe desesperada, porque a filha escolheu um rapaz de caráter não muito confiável para namorar, e não havia escolhido o "amigo" bom caráter e carinhoso, que "fazia tudo por ela", segundo a mamãe.
Disse ela que o argumento da filha era que "fulano é bom para amigo, mas não serve para namorar"... como assim Dr Gikovate? perguntava ela verdadeiramente aflita e confusa.
O Dr. Gikovate, disse que isso não era nenhuma surpresa, em suas consultas o que mais se vê atualmente é isso, mulheres desiludidas, homens também, e não escondia um certo "espanto" por constatar que muitas mulheres preferem os homens canalhas, os canalhas são mais difíceis e imprevisíveis, não existe calmaria, não existe paz...
(isso é um resumo, claro, entendam como quiser).
Não vou generalizar, mas discretamente, pela vivência da vida, estou mais a apostar minhas fichas na verdade dessa teoria.
Enfim, o filme trata dessas questões...e no fundo, lá no fundo, nos acena com o doce veneno teórico do amor verdadeiro, sensível, calmo, tranquilo e ideal...gente, isso ainda existe?
Vale a pena sim, ver o filme, e mais ainda, lutar pelo amor verdadeiro, aquele que nenhum canalha vai conseguir entregar, estragar...apesar de prometer.
Claudio Torres constrói na verdade uma comédia sensível sobre ideais de homens e mulheres, que de tão raros, beiram ao ridículo, mas para esses Invisíveis, podem acreditar, sempre vai existir um "final feliz", mesmo que seja apenas nas telas de cinema.
Diretor e ator, sempre de grandes trabalhos, está, somente nesse momento, em 3 produções no cinema mais próximo de vc...
"Feliz Natal", como diretor, "Jean Charles", como ator, e ainda "Mulher Invisível", como protagonista total.
Fui ver este último, mas não ia sequer comentar, vale o ingresso, as piadas e as risadas, mas Selton é o grande barato do filme.
Na maioria das vezes ele tem o auxilio luxuoso de Luana Piovanni, que mostra bons progressos, mas é quando está sozinho, contracenando com o imaginário, é que ele se revela em toda sua maluquice de ator, ou alguém ainda tem dúvidas que de atores e loucos todos nós temos um pouco?
Enfim, como disse, ia ficar por isso, não fosse ter saído do cinema e ouvir na rádio CBN um trecho do programa do psicanalista Flávio Gikovate, chamado "No Divã do Gikovate", naquele exato instante ele analisava a dúvida e o pedido de socorro de mãe desesperada, porque a filha escolheu um rapaz de caráter não muito confiável para namorar, e não havia escolhido o "amigo" bom caráter e carinhoso, que "fazia tudo por ela", segundo a mamãe.
Disse ela que o argumento da filha era que "fulano é bom para amigo, mas não serve para namorar"... como assim Dr Gikovate? perguntava ela verdadeiramente aflita e confusa.
O Dr. Gikovate, disse que isso não era nenhuma surpresa, em suas consultas o que mais se vê atualmente é isso, mulheres desiludidas, homens também, e não escondia um certo "espanto" por constatar que muitas mulheres preferem os homens canalhas, os canalhas são mais difíceis e imprevisíveis, não existe calmaria, não existe paz...
(isso é um resumo, claro, entendam como quiser).
Não vou generalizar, mas discretamente, pela vivência da vida, estou mais a apostar minhas fichas na verdade dessa teoria.
Enfim, o filme trata dessas questões...e no fundo, lá no fundo, nos acena com o doce veneno teórico do amor verdadeiro, sensível, calmo, tranquilo e ideal...gente, isso ainda existe?
Vale a pena sim, ver o filme, e mais ainda, lutar pelo amor verdadeiro, aquele que nenhum canalha vai conseguir entregar, estragar...apesar de prometer.
Claudio Torres constrói na verdade uma comédia sensível sobre ideais de homens e mulheres, que de tão raros, beiram ao ridículo, mas para esses Invisíveis, podem acreditar, sempre vai existir um "final feliz", mesmo que seja apenas nas telas de cinema.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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